segunda-feira, 26 de março de 2007
História da casa sem portas parte dois
Num outro dia estava numa passagem próximo a avenida quando me aparece uma amiga da minha prima querendo falar comigo. Eu pensava que ela quisesse algo comigo, mas não. Ela queria me dizer que uma amiga dela queria me encontrar de noite numa casa perto dali.Quem? Perguntei a ela que me respondeu:Uma amiga minha!Conversamos um pouco e ela me disse que ela queria me encontrar as oito da noite numa casa de esquina que haveria uma festa lá. Estranhei, logo numa festa. Como eu não conversava com ninguém fiquei esperando até a hora do encontro.Cheguei na casa e encontrei o meu pai lá. Ele não me deu bronca, estava sorridente e bebendo. Sentei perto dele e o via conversando com os amigos. Pouco tempo depois, uma garota estava na porta me chamando com a mão. Ela era loira e vestia uma calça e jaqueta jeans. Um pouco estranho para o calor de Belém, pelo menos a jaqueta estava aberta. Levantei e fui ao encontro dela. Ela me puxou e me levou até os fundos. Perguntei qual era o nome dela e ela segurou o meu rosto e me beijou. Estava quase sem ar quando ela se afastou e disse que se eu queria ir com ela até a casa dela. Respondi que sim sem saber quem era ela e onde ela morava. Usamos uma saída pelos fundos da casa e saímos na rua de trás. Caminhamos uns 15 minutos e fomos até uma casa que ficava no final da rua. Passamos pelo portão de madeira e sorrateira mente entramos na casa dela. Não tinha ninguém em casa, fomos pra cozinha e tomamos água enquanto eu perguntava o nome dela e ela desconversava perguntando como era morar em São Paulo. Parecia conversa de doido, mas eu estava ao mesmo tempo excitado e assustado.Excitado porque além de linda de rosto, ela era muito gostosa. Assustado porque tinha medo de alguém aparecer, os pais dela por exemplo.Depois de beber água ela me puxou pela mão e me levou para um quarto que ficava nos fundos do quintal. O quarto era dela separado da casa. Entrei lá e até que o quarto era bem arrumado. Nisso ela sentou na cama e com a mão pedia que eu sentasse ao lado dela. Sentei e a beijei de novo. Ela se deitou e me puxou.A partir daí a coisa começou a ficar, digamos, estava virando uma comédia de erros. Eu estava nervoso, não sabia direito o que fazer. Naquela época sexo só conseguia ver em fotos e não tinha muita noção de como fazia. Tinha filmes de sexo mas vídeo cassete era muito caro e eram poucos que tinham. Aliás até geladeira era caro e poucas pessoas tinha e quem tinha "vendia gelo". Não é piada. Colocavam água em potes de margarina e colocavam no congelador e vendiam isso.Voltando ao assunto, após o ocorrido eu peguei no sono e ficamos dormindo, nus na cama dela. Quando era 5 horas da manhã, ela acorda assustada falando para eu levantar e me vestir rápido pois os pais dela poderiam aparecer a qualquer momento. Assustado me vesti rápido mas sem antes olhar para ela nua beijá-la. Mas antes de ir perguntei se poderia encontrá-la novamente. Respondeu que sim e eu feliz sai pelo quintal da vizinha dela e sai na rua. Fui andando e quando cheguei na casa o portão estava fechado, mas a luz estava aberta e via o meu pai dormindo no sofá. Devia estar bêbado já que roncava alto.Não teve outra solução que subir pelo portão até a varanda de cima. Só que ao passar por onde deveria ter uma porta, aquela garota chata estava me esperando do mesmo jeito que dormia.
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