domingo, 11 de novembro de 2007

Comentando Bloglog alheios.

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Entraremos num lugar perigoso.
Como já é largamente notíciado, Aguinaldo Silva não gosta de críticas, que falem mal, comentários que não sejam elogiosos ou coisas do tipo.
Mas como a gente não tem medo e o máximo que ele vai falar é mal da gente(já a gente não pode falar mal dele lá pois os comentários são moderados.)vamos comentar alguns posts deles.
Pelo menos aqui fala o que quer ouve o que não quer.

PERFIL

Aguinaldo Silva é o autor de DUAS CARAS, novela que estréia na TV Globo neste mês de outubro. Escreveu, entre outras novelas: Roque Santeiro, Tieta, Pedra sobre Pedra, Fera Ferida, Vale Tudo (em parceria com Gilberto Braga), A Indomada e Senhora do destino. Já publicou treze livros, o último dos quais, "98 Tiros de Audiência", se passa nos bastidores de uma novela das oito. Foi jornalista durante dezoito anos, e se especializou em reportagens policiais.


A melhor fotinho dele.Eu acho.

O último post escrito foi em:10/11/2007 com o título ameaçador 'COM A BOCA CHEIA DE FORMIGAS'que fala sobre uma reportagem que ele fez sobre 'Os Homens de Ouro' um embrionário do 'o Esquadrão da Morte', no qual ele ganhou 'I Prêmio Abril de Jornalismo no gênero “melhor reportagem individual”' em 1978.
Pelo que vi, ele rebate as críticas no blog sobre reportagem, algo que Gloria Perez fez durante a novela América.Só que ela fazia isso no Orkut.Vamos ver algumas:

MILHO PRA GALINHA MARIQUINHA(Bela forma de referir a uma pessoa).

Repórter do antigo JB – lembram como era bom(não!)? Mas isso foi há tanto tempo... Eu ainda era menino(eu nem existia!)! – me pergunta na bucha: qual é a próxima baixaria? E eu respondo com uma pergunta: de quem, do Padre Júlio Lancelotti(putz!)? Ela é claro, nem sorri, apenas murmura alguma coisa entredentes(Ah tá!).

Já sei que, como aconteceu nos tempos de Senhora do Destino, o jornal vai me chamar de “devasso” e dizer que eu uso minhas novelas pra fazer “apologia do homossexualismo”(sempre aquela mania de perseguição!).
Pois esta vai ser a próxima baixaria: semana que vem o coitado do Bernardinho, vítima de um complô da enteada Amara, vai ser pego em flagrante pelo pai na cama... Com outro homem(é?Não sabia)! Tudo isso depois de um jantar no qual, a exemplo daquele chez Barretão desta semana, vai acontecer de tudo(resumo de novela é um saco!).

Mas, a propósito do Padre em questão: gente! A melhor coisa do mundo é ter carteirinha do PT, pois aí você está isento de tudo(aprenda com o tiozinho, crianças!). Pro pessoal do PT nem mesmo pedofilia é crime(isso não crianças!)!
Eu sei que estou me arriscando ao escrever esse tipo de coisas, pois amanhã a mulher que me chamou de “cachorro safado” lá na Visconde de Pirajá me aparece pela frente de novo... E Deus sabe do que ela vai me chamar agora(se te chamar. você mereceu!). Seria de corça, antílope, gamo, alce, gnu, veado(combina!)?...
Por isso, vamos falar de coisas mais amenas(a menas?)? No universo paralelo que o JB retrata as pessoas estão desligando a televisão por causa da baixaria em DUAS CARAS(e no seu universo paralelo que tudo é ótimo e averso às criticas, tudo corre na maior tranquilidade!). Mas na vida real, incluindo esse blog(esse não!o seu!), está acontecendo justamente o contrário: a audiência média da novela, desde a estréia, já aumentou sete pontos. Começamos com 36, e esta semana chegamos a 43(a anterior registrava mais de 50). Ou, como diria o Menino Maluquinho, personagem imortal criado pelo grande cartunista Ziraldo: de grão em grão a galinha enche o papo(mais clichê impossível!).

Mais uma pergunta, pois adoro ler as respostas maravilhosas de todos vocês(além de tudo falso!):
Bernardinho deve ou não transar com Dália(lógico!Quem é Bernardinho?)?...

PERNA DE CABRITO À DERIVA

{O comentário que se segue eu devia ter postado na quinta-feira, não o fiz porque fui atropelado pelos acontecimentos relacionados com DUAS CARAS. Mas trato de fazê-lo agora}(ninguém se importa com isso!)

Nesta quarta-feira que passou, dia por demais tormentoso, fui à Favela da Muzema, ali no Itanhangá, almoçar uma perna de cabrito na casa do meu amigo João Fuleiro(belo nome). O verdadeiro nome dele não é este - é muito pior(Então é melhor chamá-lo apenas de Fuleiro!); mas eu não estou autorizado a divulgá-lo. Cheguei, e dona Tula(Nome deve ser o forte dessa família), que é a atual companheira dele, me abriu a porta. E mal entrei fui ofuscado pela nova cor vermelha do assoalho('chique no urtimo'!).
- Que material é este? – perguntei impressionado.
E João, que já vinha entrando com as caipirinhas, me disse que era “vermelhão”, mistura de corante com cimento, eterna moda nos pisos mais chiques da favela(ah vá!não sabia dessa tiozinho?). Achei o máximo(achou não!Só está fazendo média!). Pensei se não devia colocá-lo no chão da churrasqueira da minha casa(ah tá!).
- Pode até fazer isso – João alertou a guisa de aviso: - mas não deixe de chamar um especialista.
Ato contínuo tirou do bolso um cartão verde musgo no qual estava escrito: “Wilson das Neves, especialista em pisos”(Das Neves, um homem frio.Essa foi podre!).
- Os decoradores se amarram muito no seu Wilson(Uh!Não 'credito!) – explicou o João. E, matreiro, me piscou um olho e fez um determinado – e inominado – gesto(capice?).
A essa altura a perna de cabrito, que ficara no forno durante séculos, já estava pronta pra ser servida. E em torno da mesa nos sentamos todos(ui). João começou a destrinchar o prato, mas não chegou a concluir a tarefa, pois nesse momento ouvimos um gorgolejar, seguido de alguns roncos.
- É o ralo do puxadinho! – gritou dona Tula alarmada(que maravilha!(ironia)).
João Fuleiro ainda tentou correr em direção à porta, mas neste preciso momento o ralo em questão explodiu lá no teto por causa do excesso de águas pluviais, e as Cataratas do Iguaçu desabaram sobra mesa. Foi-se a perna de cabrito, e fomos todos nós, aos quais coube a tarefa de pôr a salvo da enxurrada os móveis e utensílios da meia água. A última coisa que me lembro de ter carregado foi um legítimo tapete persa, daqueles comprados nos vuco-vucos do camelódromo da Rua Uruguaiana(que cena!).
A essa altura a casa de João Fuleiro era verdadeira uma lagoa. E seus convidados, eu entre eles, boiávamos nela à deriva. Fim de um almoço que seria bom demais se nada disso tivesse acontecido(e o cabrito se foi!).
A sala de João, é claro, ficou igual a um poema concretista: totalmente desconstruída(quanta frescura!). Mas ele não desanimou nem um instante. Ligou pra seu Wilson e, quando este chegou – os dois são vizinhos! – mandou ele medir o teto, encomendou o gesso, e aproveitou pra pedir ao gesseiro que também providendiasse umas sancas bem floridas.(e fim!)

Se fosse você não perderia tempo em ler um blog de uma pessoa que só sabe achincalhar os outros e abraçar os puxa-sacos!

Outro dia eu volto, se der tempo.

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